Mesmo assim

Amanhã é o dia da prova para o mestrado. Apesar da agonia que foi escrever um pré-projeto, dos dias agarradas a Gombrich somado aos outros que procrastinei para não dar as mãos a Argan e assim desempenhar a contento a performance de cdf, o tempo não esperou por mim e cismou em passar.
Óbvio que estou em pânico. E nessas horas, questiono o porque da minha insistência em querer tanto. Também questiono o que é esse "tanto", principalmente quando tiro um extrato bancário.
Lembro da alegria que é expor, da sensação maravilhosa que é olhar um trabalho finalizado e saber que está certo, bom, justo. Mas também lembro das muitas dores e negativas que existem no percurso de quase toda artista visual. Porque continuar tentando? Esta pegunta é talvez, a única resposta que eu tenha no momento.
No entanto, eu não queria estar errada em achar que mereço continuar no caminho que escolho todos os dias desde que. Não mesmo. Mesmo assim.       

(Hoje não tem imagem.)

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