Realismo fantástico


Transformei o muito que desconhecia de mim em tatuagens.
Couberam-me assim letras e sonhos.

Penso encantada: O mundo não é mesmo muito pequeno? Hoje cabe no meu jardim. Na minha pele.
Suspiro enlevada: Amo mesmo é Gabriel Garcia Marquez e Roberto Drummond.

E você, me devolve quando os meus Cem anos de Solidão?

Um comentário:

Luciana Nepomuceno disse...

Eu tenho minhas tatuagens na alma. Não sei dizer se dóem mais, mas a solidão não se perde.