No banco da praça


Não deve existir absoluto em nosso amor. Que seja como é, leve e fugidio. Quase tocando nossos coração por momentos, para logo depois nem sei. Não deve existir certezas em nosso amor. Que seja como é, timidez e encanto. Quase fincando raízes, para logo depois tempestade e granizo. Não deve existir amor em nosso amor. Que seja como é, indecisão e indefinido. Quase sendo o que é, para logo depois, poesia.

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